quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre a paixão e a angústia





A angústia mora perto da paixão. Existe sempre aquele receio de repentinamente não ter mais o seu sentimento correspondido. Esse receio, em algumas horas, transforma-se em angústia. A angústia de perder, de não ter mais. O desejo da eternidade (e sempre há esse desejo nos apaixonados) se entrelaça com o medo da finitude. Porém, é necessário que esse último não tome conta de você... não se sobreponha ao primeiro. Pois se acontece é porque ou você já perdeu o amor e ainda não percebeu, ou você vai acabar o matando.

Maria Luiza sabia demais do amor. Já tinha o sentido em todas as suas formas, em todas as suas intensidades. Ainda assim, por vezes, sentia que pouco sabia, e de quase nada tinha valido alguma experiência anterior. Sentia que tinha ainda muito por aprender... e que muito estava por vir...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Morrer de amar



Eu sempre amo do jeito errado. Sinto mais do que deveria sentir. Eu amo tão intensamente  que sufoco a mim mesma. A garganta fecha, dói, a respiração fica difícil. Quase morro de tanto amor...
Sempre acho que o meu lado da balança é o mais pesado...
Se eu não der conta do peso, vou esmagar a mim mesma. Mas do que eu tenho medo? Não seria a minha primeira morte.


Ass: Maria Luiza.