quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pra não dizer que não falei de amor







Liberdade. Geralmente era a opção de Maria Luiza.


Não era muito bem o que Bruna costumava viver. Não sabia ao certo a definição de liberdade no seu cotidiano. Provavelmente nunca tivesse sentido isso. Se tinha um substantivo abstrato que conhecia muito bem, esse era o amor. Se tinha um advérbio o qual estava acostumada, esse era o intensamente. Se tinha um verbo que fazia parte do seu cotidiano, esse era o chorar. Tantos amores tivera. Tantas lágrimas caíram. Foi numa dessas tardes que fechou os olhos e pensou nesses versos:



Um coração
Entrega e decepção
O gosto de desilusão
Chorar com uma canção



Coração remendado
Paixões choradas
Coração curado
As partes coladas



Feridas internas
Cicatrizes eternas
Sorriso esquecido
Sentimento contido



Um coração
Insegurança e razão
Tantos sentimentos perdidos
De amores não esquecidos

Um comentário:

  1. LINDO! o texto, completado pelo poema e pela foto do inicio...

    ja estou seguindo!

    e respondendo ao comentario: eh, as vezes a soluçao eh fazer um novo futuro

    bjo*

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