Ela foi na frente. Tinha uma certa pressa. Queria que esse momento de despedida terminasse logo. Percebia que em pouco tempo ela não ia mais conseguir controlar a vontade de chorar. Não queria ser ridícula na frente dele.
Estava chuviscando. Ela o abraçou e o beijou na boca. Um beijo calmo... querendo sentir cada movimento da língua dele. Como gostava do seu gosto! Era a boca que ela queria todos os dias, para o resto da sua vida...
Entrou no carro. Saiu devagar. Tudo tinha que parecer normal. Foi só se distanciar um pouco que as lágrimas começaram a sair. Pelo menos elas não foram traiçoeiras. Conseguiram ficar ali escondidas até o momento certo. Lembrou-se da época que era livre. Livre porque não amava ninguém. Livre porque não tinha necessidade, não sentia falta, nem saudade, não doía. Mas ainda assim, com a falta, a saudade, a necessidade, a dor.... ainda assim preferia amar... sua vida desse jeito tinha mais cor.
Gostei muito! Tb me sinto assim as vezes. Vc escreve bem! Parabéns!
ResponderExcluirBeijinhos, Jô.
Olá CaféComBorboleta, e cá está Maria Luiza, partindo e querendo ficar, amando e tendo de não demonstrar tanto amor...são escolhas que são impostas pela vida que nem sempre sabemos ou escolhemos a coisa certa, sem dor sem lágrima...poéticamente cor e dor rimam, na vida real também. E não importa se chorei ou se sofri, o importante são as emoções que vivi, diria o Rei, e meu coração também.
ResponderExcluirps. Grande abraço
Olá amiga!
ResponderExcluirFiz uma homenagem ao nosso amigo Jair e gostaria de poder contar com a tua presença lá
para deixar uma mensagem de carinho pra ele tbem!
Obrigada!
Rosana
http://rosanazul-rosana.blogspot.com/2010/12/virtual-e-realenfim-e-natal.html
A insentatez no amar de Maria Luiza se assemelha a base de minha loucura. Amar tão intensamente que sente necessidade em ser indiferente. No fim o amor que domina, mas será tudo o que resta... Quem merecia ser amado está do outro lado do abismo que criamos para nos proteger de nós mesmos...
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