Maria Luiza anda perdida. Perdida entre sorrisos.
Anda escondida. Escondida entre abraços.
Anda esquecida. Esquecida entre beijos.
Anda em frente. Ousando novas alegrias.
Maria Luiza descobriu uma nova dança e afinou-se em outro tom.
domingo, 28 de outubro de 2012
sem nome ainda...
Quando o inverno der o seu último suspiro
E as flores
anunciarem o frescor e o colorido da primavera
No seu peito
ainda haverá abrigo
Para o meu
amor cinza e de frieza severa?
E quando o sol
vier clarear as nossas vidas
Revelando as
minhas muitas falhas
Nos seus olhos
a luz do amor será mantida
Ou as suas
retinas de mim se mostrarão fartas?
O inverno
ainda é a minha estação
Não vejo
flores nem cores por onde ando
O seu amor
esfriou o meu coração
Dentro do meu
peito tudo está nevando...
Passa inverno e
passa tempo
O calor chegou
e derreteu o incerto
Percebi que
nosso amor não é passatempo
Não precisa
ser perfeito... mas fica por perto?
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Linhas cruzadas.
Não sei caminhar entre sentimentos opostos
Mudo minha estrada, faço outras apostas
Exijo verdades postas
Você me distrai num beijo, fico sem resposta
Escuto as palavras pelo seu olhar
Mas o silêncio impede de decifrar
E na cena muda, sinto que seu beijo grita
Nisso a gente faz a rima com minha palavra não dita
Passado o momento
Ilusão de sentimento
Seguimos diferentes destinos, mudos
E nada muda.
-Finalmente Maria Luiza seguia o caminho certo agora. Andava devagar, mas a estrada fazia mais sentido.
Mudo minha estrada, faço outras apostas
Exijo verdades postas
Você me distrai num beijo, fico sem resposta
Escuto as palavras pelo seu olhar
Mas o silêncio impede de decifrar
E na cena muda, sinto que seu beijo grita
Nisso a gente faz a rima com minha palavra não dita
Passado o momento
Ilusão de sentimento
Seguimos diferentes destinos, mudos
E nada muda.
-Finalmente Maria Luiza seguia o caminho certo agora. Andava devagar, mas a estrada fazia mais sentido.
terça-feira, 3 de julho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
O peso.
A culpa te pesou e você me puxou junto para o fundo.
Seus braços se encaixaram tão confortavelmente em mim, que
eu não conseguia mais sair.
E a gente chorava junto, e doía. Nos abraçávamos mais forte. Nossos braços
ficavam dormentes, doíam com o peso do outro. Mas não conseguíamos nos soltar.
A gente tinha medo de sair e se perder...
quarta-feira, 11 de abril de 2012
E foi assim...
E foi assim
Simplesmente chegou-se o fim
Nenhuma lágrima derramada
Até a tristeza já estava cansada...
Apenas um porta-retrato vazio
A encarava por cima do seu colchão frio
Na cabeça, lembranças de um amor ingrato
Nos lábios, o vácuo do que já foi desejado
Nos ouvidos, o lamento de notas musicais
Na pele, a sensação vazia de um toque que já nem existe mais
Até a tristeza já estava cansada...
Apenas um porta-retrato vazio
A encarava por cima do seu colchão frio
Na cabeça, lembranças de um amor ingrato
Nos lábios, o vácuo do que já foi desejado
Nos ouvidos, o lamento de notas musicais
Na pele, a sensação vazia de um toque que já nem existe mais
Mas já tinha o seu veredicto
E toda a sua certeza soava como um hino:
Assassino, assassino...
E toda a sua certeza soava como um hino:
Assassino, assassino...
Maria Luiza já sabia o que queria e o que não queria. Mas
nem por isso deixava de sentir. Não por ainda querer desesperadamente. Pelo
contrário. Desesperadamente não queria mais. Matar o amor: um crime sem perdão
e inafiançável (talvez pudesse até ser considerado um crime hediondo...) E
tinham matado o seu. Sentimentos hostis eram inevitáveis. Tudo que acaba é
triste... era apenas por isso que sentia tanto.
Diálogo interno.
-Não se sinta assim, Maria Luiza. Talvez a imaturidade seja amiga da raiva, mesmo.Talvez a idade não seja tão proporcional à paciência devida... Talvez a maturidade seja então um acúmulo de erros e acertos, de dor e experiência tida.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Valsa da Ilusão
Essa escuridão que você vem me deixar
Nessa condição, sem eu nem entender então
Me traz a solidão e me encontro a chorar
É um pra lá, um pra cá
E para piorar
Surge um abismo a atrapalhar
Fazendo nossa distância aumentar
Eu fico a assistir, sem nem poder intervir...
Dois pra lá, um pra cá
Tudo me faz querer sumir
Fazer esse sentimento deixar de existir
Mas vem o coração me lembrar que deixar de sentir não é fácil não
Que o nosso amor não é de estação
Mas eu queria gritar, para que você pudesse escutar
Que eu queria apenas dois pra cá
Nessa condição, sem eu nem entender então
Me traz a solidão e me encontro a chorar
É um pra lá, um pra cá
E para piorar
Surge um abismo a atrapalhar
Fazendo nossa distância aumentar
Eu fico a assistir, sem nem poder intervir...
Dois pra lá, um pra cá
Tudo me faz querer sumir
Fazer esse sentimento deixar de existir
Mas vem o coração me lembrar que deixar de sentir não é fácil não
Que o nosso amor não é de estação
Mas eu queria gritar, para que você pudesse escutar
Que eu queria apenas dois pra cá
A dança que Maria Luiza não tem nem mais vontade de ensaiar os passos.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Alegria perdida.
Quando se perde a sintonia
E cada um fica num descompasso
E onde não se encontra mais a magia
Quanto tempo para acertar o passo?...
Há de se inventar outra alegria
Há de se fazer novo laço
Recomeçar escrevendo outra melodia
Reencontrando novo ritmo e compasso
Refazer a rima, criando nova poesia.
-Maria Luiza, quando a vida vai voltar a fazer sentido pra
você? Eu até me perco nas suas dores. Me confundo tanto que já que me encontrei
pelos cantos chorando pelos seus amores.
segunda-feira, 5 de março de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Vida curta ao rei.
O rei foi descoroado
Perdeu
o posto no seu reinado
Em
meu coração, todo o seu império acabado.
Tanta
lei decretada, mas nenhuma assinada.
Cada
palavra invalidada.
Agora
que te destronei, eu mesma faço a minha lei.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Geometria amorosa
As histórias entrelaçadas
Na confusão do mesmo sentimento
E que gera o inevitável desencontro
Nesse embaralho de emoção
Levando, por hora, ao encontro
Mas nunca à plena satisfação
De todas as pontas da geometria dessa relação
E que gera o inevitável desencontro
Nesse embaralho de emoção
Levando, por hora, ao encontro
Mas nunca à plena satisfação
De todas as pontas da geometria dessa relação
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